terça-feira, 6 de maio de 2008

cought!

Tendo em vista que estou aqui, em meu lugar, e você aí, em seu lugar, meu peito aperta e se pergunta embalado ao som de algum grupo, "por que é que nao se junta tudo numa coisa só?!"

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Sinto-me preso aos garotos do meu passado, fico ansioso, nao consigo me esvair pela ponta da caneta.
As vozes a minha volta me irritam, sinto minhas entranhas ficarem túrgidas de algo gélido, tão gélido que queima, queima minhas paixões e meus ódios, sendo eles, viscerais...

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Ah, como mosca tonta, faz-me seguir seus odores, seus fluídos e me deixas nú. Retira deliciosamente minhas carapaças, minhas resguardas.
Quando me entrego, esperando ser abocanhado, apenas me prendes em seus lábios e me sugas a alma.

Silêncio.
Querido, minhas amígdalas já doem. E a querida Clarice já guardou a sua estrela.
Sim.

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