segunda-feira, 24 de maio de 2010

mais uma segunda-feira.
36 dias.

sábado, 22 de maio de 2010

das dores

Uma coisa que não podemos é desmerecer a dor.
A dor não é nada burra, a dor.
Ela nos engana, se modifica, se desloca. Um ser a parte.
A artimanha que mais tem meu respeito é a capacidade de mudar de intensidade. Nós nos habituamos muito rápido a tudo, e quando algo começa a ser contínuo, cíclico, previsível, nosso cérebro começa a ignorar e isso pára de nos gener.
A dor, ela conhece bem isso - as nossas sinápses racionas e as automáticas - e assim muda de forma e intensidade toda hora, sempre nos lembrando que ela está lá.
É, a dor não é nada burra...

domingo, 9 de maio de 2010

O pêso do futuro brilhante

É normal me sentir repetitivo.
Não, não que eu repita as coisas. Talvez também. Mas não isso.
Repetitivo no sentido de repetir o que os outros já fizeram.
(Objetividade) Os erros que os outros já fizeram.
Eu não queria ser assim umbigolista.
Eu tenho avançado, sabia? Eu tenho pensado tanto no próximo...
É, talvez até de mais.
Mas como posso eu realizar minhas mais profundas necessidades e, ainda, por o próximo antes de mim?
Tudo bem, eu nem sei quais são os meus quereres, o próximo pode passar na minha frente enquanto eu reflito. E aí vem o medo de passar a vida inteira ali, meio deslocado da fila, meio que guardando meu lugar, mas dizendo com um sorriso instantâneo "não, não, pode passar, eu tô esperando." E bom, ficar lá refletindo. E esperando.