quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

As trocas e desvios de olhares faziam as dores das queimaduras e traições se confundirem, dores que enraizam até os ossos. O tom de proibido sempre excita mais, fazendo-o se questionar sobre como estaria reagindo se o contexto fosse outro.
De toute façon, il a flashé sur lui. Essa definição que só os franceses conseguem ter sobre instantaneidade.
Isso e as velhas tradições.
Sentia o calor que subia. Os dedos que se procuravam silenciosamente. Terminando sempre com as timidamente obscenas trocas de olhares. Não sabia o que estava fazendo, não sabe o que está fazendo, mas faz.
O registro de algo que não aconteceu. Carícias e preocupações.
E aí veio a porta entreaberta, o boom de cores afagos inspirações -aspirações- ofegantes. Inconsequência do hálito alcoolico.
"Aqueles momentos bons onde as palavras não se fizeram necessárias, aah esses eu lembro"

Um comentário:

tashi; disse...

tão bem conhecidos.


e aí, mais uma dose de olhares obscenos em janeiro?