sexta-feira, 19 de novembro de 2010

réponse - na verdade não

C'est plus facile de n'aimer pas l'amère. Quoiqu'il me semble être la nouvelle vague du moment. Non, en effet il y etait toujours. Des types (des amères) il y en a plein, mais on prend du temps pour le savoir - et apprendre a les savourer - ça, je crois, car on a la mauvaise habitude de lui regeter et l'oublier dès le moment qu'on le trouve, par hasard ou pas. (apprendre avec ça)
Bon, en revenant à cette fascination, il me semble venir des esprits moins pratiques: des reveurs, ces êtres qu'ont le besoin de se sentir vivants mais sans se limiter à ce qui est paupable et même doux. L'amère peut choquer. Comme il peut passer inaperçu. Mais tous les saveurs sont comme ça, il faut pas avoir des préjugés. Regeter le saveur - et le plaisir - facile du sucrée est une grande tâche mais l'extrème nous montres des pauvres d'esprit aussi. L'obscenité des sucres peut être effrayant... et grandissant. Bref, ce que je veux dire c'est que por moi n'importe le saveur. J'aime bien les amères, tout en savant qu'il y en a des intolerables. Le sucrée c'est toxique, bien sur, mais on a de vices et on ne peut rien faire. J'ai même pas parlé sur l'odeur fascinant de l'acide et la passion chaude du salée.Il y en a encore ceux qui piquent.
L'important dans le cas c'est que ça m'apporte quelque chose, je veux seulement eviter l'insipide de vivre chaque jour sans rien voir experimenter vivre entendre dire et sentir. Donc si tu/ça peut m'apporter des nouvautés et peut-être même partager des anciennes, les reessayer, venez avec intensité. La duration, ça ne m'importe pas, j'ai appris à faire mes reserves au bas de ma langue.

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Não se planejam passos nem se vai a deriva. As coisas se tornam intangíveis por que elas as querem assim e você não pode jogar culpas sobre elas, nem sobre você.
Eu aprendi que a memória me serve não com o principio maior de me recordar das diversas situações vividas ou desejadas, mas sim de me lembrar como sou mutável e efêmero - e muitas vezes como rejeito aprender. Já fui tantas coisas que desprezo e tantas outras que admiro, mesmo sem saber de onde vem... vem os sentimentos. E se ajo como sujo, não me importo tanto, minha ética sou eu, é minha carga, minha vivência moldável.

3 comentários:

bruno disse...

Pode não ser para mim, mas se eu associo réponse ao texto contendo muitos sabores franceses, não deixo de achar que é para mim. Mesmo também não sendo. Talvez porque não há base comum na linguagem, ou talvez por ser apenas um monólogo. Não sei se minha memória serve de alguma coisa, palavras-cruzadas quem sabe, ou memorizações inúteis. Histórias eu nunca lembro fácil, mas de lugares eu geralmente lembro.
Creio que houve um equívoco que eu só me dou conta agora, no recado que falei sobre distrações com dores, bom, eu não lembro de ter escrito isto. Às vezes é porque eu não escrevi, ou achei que não escrevi. Escrevi pensando ter escrito outra coisa. Até porque dores não distraem, concentram. psicanalistas poderiam dizer em ato falho. mas eu prefiro acreditar numa licensa poética de quinta.
Quanto aos sabores, me parece que há concordância.

Andrei Meurer disse...

Pode ter soado um pouco pessoal de mais mesmo, já que eu realmente falava de temas que você tocou no outro comentário. Mas foi mais algo para se falar sobre comigo mesmo (o velho monólogo, como você mesmo disse, que sempre foi esse espaço), do que uma resposta à você propriamente dita.
Achei mesmo engraçada a história das dores e o ato falho lhe cairia bem. Mais c'est pas gênant ça. Na verdade acho... legal. :)
Não se preocupe tanto, as vezes nós deixamos sair coisas assim no nó mais fraco e ele sempre o é com pessoas que não conhecemos.
Já lembrou de lugares em que você nunca esteve antes? Acho fantástico.
Problemas com nomes?
Espero que qualquer que tenha sido a dor, ela tenha sido apaziguada com o máximo de proveito.

bruno disse...

O embaraço pelas "dores" é momentâneo, logo eu já ri de tudo isso, e como eu sempre lembro de lugares que eu nunca estive(ei bruno lembra daquele dia que a gente fez tal coisa, - acho que lembro. [mas acho que eu invento]), já consigo me lembrar de eu escrevendo dores, mas sem disassociar com uma idéia de cores. afinal a diferença é alguns centímetros no teclado.
Acho que as dores estão sempre presente, e talvez elas fazem parte de algum sentido(não o semântico), como o vermelho que faz parte da visão. às vezes é o sufoco de todo aquele vermelho que nunca vai dar trégua, as outras como um doce de morango - tudo o que eu preciso naquele momento.
Problemas com nomes são sempre problemas de memória recente, ou a maior falta de atenção.