quarta-feira, 17 de novembro de 2010

sem bases

[Deixe-me ficar, este é o certo
Fique você na sala, comigo]

O erro é o verbo? Não, são mais pronomes, eu, tu.

A linguagem é mesmo um mistério pra mim. Já ouvi dizer que a palavra está morta. Usar esse sistema de símbolos para exprimir o intangível, o sensível e subjetivo de cada um parece grosseiro.
Medo, moral, amor, ética? O que eu quero exprimir é o que você entende?
Você capta as vibrações que minhas cordas vocais provocam no ar, ou decifra essa série de símbolos no papel e inevitavelmente faz conexões, sinapses, lembra experiências passadas ou a falta de, e assim sua expressão muda, para aquela expressão de compreensão. Você compreende da sua forma. Discutir essas coisas me cansam - as vivências são vivas, únicas; as impressões muitas vezes deformadas, quase inventadas - por isso muitas vezes eu apenas escuto.
E me sinto mais confortável com o que ninguém entende.

Um comentário:

Carolina Pires. disse...

ai que saudade que eu tava de te ler!