Uma coisa que não podemos é desmerecer a dor.
A dor não é nada burra, a dor.
Ela nos engana, se modifica, se desloca. Um ser a parte.
A artimanha que mais tem meu respeito é a capacidade de mudar de intensidade. Nós nos habituamos muito rápido a tudo, e quando algo começa a ser contínuo, cíclico, previsível, nosso cérebro começa a ignorar e isso pára de nos gener.
A dor, ela conhece bem isso - as nossas sinápses racionas e as automáticas - e assim muda de forma e intensidade toda hora, sempre nos lembrando que ela está lá.
É, a dor não é nada burra...
sábado, 22 de maio de 2010
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Um comentário:
e além de não ser burra, é totalmente necessária para nossa sobrevivência. a dor. argh.
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