terça-feira, 22 de dezembro de 2009

la vie, c'est la vie

c'est quoi ça?
anoitece, o orvalho que começa a pousar sobre as folhas e congelam em tout pet'ts cristais que brilham e dão ao manto verde-musgo royal um toque muito premièr monde.
minha cabeça esvazia, mistura, reinventa e depois... apaga.
esqueço quem sou, quem fui, quem não quero ser. e nessa eu crio uma multipluralité de personalidades.
começo a me preocupar.
as vezes eu me sento e os dias correm, meses, quase anos.
quando vejo eu estou parado no primeiro terço de um segundo eterno, tão paralisado que parece se repetir.

tu sais quoi, toi?
meus nervos se crispam todos os dias. j'ai mal au dos, mon dieu.
eu cansei de pensar nos neles. nenhum deles... tão cheios de si. tão cheio de glórias vazias e vantagens contadas a si mesmo. minha presença se tornou dispensável.
meramente ilustrativo.
mas ainda sirvo de desculpa a alguma possível esquizofrenia.
ça ne me dit rien
eu tive arrepios. eu sei que os tive. eu sei a definição. eu conheço o frio na barriga. eu sei que conheço. eu sei que sei.
mas, já faz tanto tempo. a télé me diz agora "qu'est-ce que tu attandait?"
verdade.
a mídia tem razão.

toi, tu ne me dit rien
...

terça-feira, 28 de julho de 2009

ansiedade

Rápida.
Trinta e um dias e ainda sem família.
Já dei tchau pra minha querida serra enraizada.
O que me falta fazer?

sábado, 11 de julho de 2009

da série prévia(gem) II

Um mês, dezessete dias e um vazio.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

da série pré-viagem.

É agora que eu levo a contagem regressiva a sério?
Ah, ok.
Em dois meses e dois dias eu partirei.
O que eu posso dizer...? Que um ano nem é tanto tempo assim? Que talvez eu esteja querendo pôr pontos finais de mais? Mas e daí? A incerteza do futuro faz sim eu querer desatar todos os nós possíveis, praticar as despedidas e as tais perdas necessárias.
As vezes fico pensando, com medo e curiosidade, se daqui um ano dois meses e dois dias muita coisa terá mudado.
Mas e se tiver? Uma hora precisamos crescer não é? E essa fase de transição pra idade adulta, dentro da já transitória fase chamada adolescência é amedrontadora, admito. Largar, sim, abrir mão de várias coisas, transformá-las em lembranças, - não importa se boas ou ruins, mas sim que se tornarão lembranças, é necessário coragem e maturidade, além de um grande desapego.
Ou talvez eu que seja apegado de mais...

Por agora?
Agora espero o dia de amanhã, com o medo de perder o hoje. Não posso me deixar confundir, paciência não significa inércia.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

ah, eu tento me exprimir de forma expontânea, mas já assim me sinto forçado.
depois de muito tempo sem usar meus músculos doem quando exijo de mais.
as vezes manchas vermelhas aparecem na minha pele e elas coçam tanto, coçam tanto, outro dia pensei que eu ia escalpelar meu tornozelo.
hoje enterrei a mão direita em uma faca lavando a louça.
é engraçado quando leio coisas como essas que eu acabei de escrever, depois de muito tempo... no começo gostava dessa sensação de nostalgia mas eu cansei e lembrar dos dias que eu enterrei minhas mãos em facas cegas me fazem os cortes reabrirem pra escorrer não sangue dessa vez, mas sim um muco que eu não reconheço.
talvez seja minha massa cinzenta crescendo com as minhas mentiras.

terça-feira, 12 de maio de 2009

isso é um protesto!
































um protesto mudo!










































pronto.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

meu bem

Amor, vou ser breve. Não, não posso dizer que serei breve sem ao menos começar.
Eu até escreveria algo dizendo que quero esse início livre de promessas, pois sei que assim você o gosta, mas eu não me permito. Até agora me construi nas promessas.
Bom, o que eu quero mesmo dizer amor, é que nós afundamos.
E que nosso mar calmo de outono esfriou ainda mais com o inverno, e nossas ondas cada vez mais altas, cada vez mais distantes.
Eu estava ontem, aqui mesmo onde lhe escrevo, pensando na amargura que quando em vez me vem a boca. Pensando que não há mais o que admirar em você. Nossa fonte secou.
Me peguei talhando madeira oca, quando minha martelada ia com um pouco mais de força fazia buracos. E eu cansei de me resignar preparando essa massa de serragem com cheiro ocre.
Entendi que no fim você não é nada e que nada podemos construir. Amor, não se sinta tão diminuido, também não sou nada. E se eu não entendo as palavras que saem da sua boca, não é tão ruim, eu também não entendo as que saem da minha.
Aliás, se ainda lhe chamo de amor não é por mais que hipocrisia, por conveniência, carência ou minha libido adolescente.
Me sinto bem em seus braços, mas por que eles são quentes e nada mais.
Descobri que em você não há nada de mais.
E nada de mais amor, você sabe que não é pra mim.




domingo, 8 de março de 2009

ha

hahaha



haha

ha




oh shit!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

contrário ao amor, é a indiferença.
né?


nada muito colorido, nem de um todo psicodélico.
apenas o incompreensível.
não como uma fórmula matemática, mas como a sua prolixidade.













mais conciso, s'il vous plaît.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Cinco dias de psicodália.





E eu aqui com

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pra falar a verdade:


Não!
Aham.


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Meus pulmões super-inflados pedem o descanso das musculaturas.
Hoje, ilhado.