Ah, ok.
Em dois meses e dois dias eu partirei.
O que eu posso dizer...? Que um ano nem é tanto tempo assim? Que talvez eu esteja querendo pôr pontos finais de mais? Mas e daí? A incerteza do futuro faz sim eu querer desatar todos os nós possíveis, praticar as despedidas e as tais perdas necessárias.
As vezes fico pensando, com medo e curiosidade, se daqui um ano dois meses e dois dias muita coisa terá mudado.
Mas e se tiver? Uma hora precisamos crescer não é? E essa fase de transição pra idade adulta, dentro da já transitória fase chamada adolescência é amedrontadora, admito. Largar, sim, abrir mão de várias coisas, transformá-las em lembranças, - não importa se boas ou ruins, mas sim que se tornarão lembranças, é necessário coragem e maturidade, além de um grande desapego.
Ou talvez eu que seja apegado de mais...
Por agora?
Agora espero o dia de amanhã, com o medo de perder o hoje. Não posso me deixar confundir, paciência não significa inércia.
3 comentários:
a dor do pseudo-adeus é ainda pior, não? a incerteza do retorno.. contudo, realmente, a única verdade que posso te contar é o fato de eu sempre estar aqui para você, por você e estar aí, ou na Bélgica, com você. amo muito, meu irmão, minha vida.
Acho que entendo bem o que você diz.
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